Conheça os riscos do uso indiscriminado de descongestionantes nasais
Publicado em
10/06/2024
O tempo seco típico do outono aumenta a incidência de doenças respiratória como gripes, rinite e sinusite. E junto com esses problemas vem aquela sensação incômoda de falta de ar, o nariz entupido.
Um recurso frequentemente utilizado para o alívio rápido dessa sensação, muitas vezes comprado sem receita médica, é o descongestionante nasal. Mas o medicamento, se usado incorretamente, pode trazer vários problemas, inclusive vício.
Segundo a otorrinolaringologista Renata Moura, “se você usar isso cronicamente, provoca um efeito rebote, ou seja, você pinga o remédio, melhora, e cinco, dez minutos depois, você tem uma sensação de que está super bem e de repente ele entope e te deixa com uma outra sensação de que está mais entupido do que estava antes."
A médica também cita outros graves malefícios que o uso excessivo do remédio pode causar. “Ele acaba causando taquicardia, aumenta a pressão, pode deixar a vista turva”.
A Anvisa orienta que o tempo de tratamento máximo com descongestionantes é de até três dias. Além disso, aponta que pacientes com doenças como hipertensão e diabetes não devem utilizar o remédio.
Outra recomendação importante é o paciente buscar ajuda médica em caso de sintomas adversos, após a aplicação do medicamento.
Radioagência Nacional