Preço do gás de cozinha aumentou mais de 60% em 3 anos
Publicado em
11/05/2022
Os preços dos combustíveis continuam pressionando o orçamento do brasileiro.
Na primeira semana de maio, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocom bustíveis, a ANP, a gasolina comum foi comercializada ao preço médio de R$ 7,79 nas bombas do país.
O etanol também está com preços em patamar elevado. Na semana passada, por exemplo, o litro foi comercializado, na média, a R$ 5,44.
Outro derivado do petróleo essencial da vida do brasileiro e que também vem pesando nas contas do mês é o GLP, o gás de cozinha.
O preço médio atual do botijão de 13 quilos é de R$ 113,11. A ANP não encontrou, na semana passada, nenhum ponto de venda comercializando o botijão a menos de R$ 88 e o valor mais alto cobrado pelo item, há pelo menos 4 semanas, é de R$ 160,00.
Desde 2016, a política de reajustes da Petrobras considera o PPI, ou preço de paridade de importação, que, de uma maneira simples de explicar, atrela os valores cobrados aqui às cotações internacionais.
Em um cenário como o atual, de alta nos preços internacionais do petróleo e real desvalorizado em relação ao dólar, o bolso do brasileiro sofre. Em 3 anos, o gás de cozinha já aumentou mais de 60%.
Em 2019, o salário-mínimo no país era de R$ 998 e o botijão, então, representava cerca de 7% do piso nacional. Agora em 2022, o consumidor compromete cerca de 10% do mínimo de R$ 1.212 para comprar o botijão.
Rádio 2