Pesquisa aponta fatores de risco para problemas cognitivos

Baixa escolaridade é fator de risco para a queda da cognição, uma das características dos casos de demência.

É o que concluiu um estudo da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. O autor é o professor Eduardo Zimmer.

A pesquisa teve o apoio do Instituto Serrapilheira, que defende que a conclusão contraria outros estudos, que afirmam que a perda da cognição é causada por fatores como idade avançada e sexo, por exemplo.

A pesquisa revela que modelos de estudos em países de altas rendas não se aplicam para todas as nações.

Por meio de inteligência artificial, foram analisadas mais de quarenta e uma mil pessoas na América Latina.

Elas foram divididas em grupos: países de baixa e média renda, que, no caso, são Brasil, Colômbia e Equador, e de alta renda, Uruguai e Chile. No Brasil, foram

analisados 9.412 casos.

A conclusão é que a baixa escolaridade foi o maior fator de risco para casos de declínio cognitivo. Na sequência vem sintomas de saúde mental, atividade física, hábitos de fumo e isolamento social.

De acordo com o Instituto, no Brasil cerca de 8,5% da população apresenta algum tipo de demência, segundo o Ministério da Saúde.

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