Pegar dinheiro emprestado fica mais caro, no país, e juros fazem o valor da dívida mais que dobrar
Publicado em
17/01/2025
Pegar dinheiro emprestado está mais caro, no país.
A taxa média de juros cobrada do brasileiro subiu, em dezembro, para mais de 119 por cento ao ano.
Quer dizer que no caso de uma compra de 500 reais, por exemplo, a pessoa pode pagar, no fim das contas, mais de mil reais, em um parcelamento de 12 meses.
500 daquele produto que foi comprado e o mesmo valor só de juros.
Os dados são da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, a Anefac.
Os juros, porém, variam entre as seis modalidades de crédito analisadas.
Para quem vai trocar de carro, por exemplo, a taxa é menor: 26 por cento ao ano, no caso do CDC.
Já o grande vilão é o cartão de crédito: quem paga só uma parte do valor da fatura e deixa o restante mais pra frente tem que encarar juros de 427 por cento ao ano.
Também foram analisados:
- empréstimos pessoais com bancos, com taxa média de 56 por cento ao ano;
- com financeiras, com taxa de 124;
- juros do comércio, no crediário, com taxa de 83;
- e cheque especial, com juros de 146 por cento ao ano.
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