Mundo viveu 26 dias a mais de calor extremo nos últimos 12 meses; Brasil teve quase 3 meses a mais de calor

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Redação

Publicado em

30/05/2024

O ano de 2023 foi o mais quente já registado, de acordo como que já revelou o Copernicus, o programa de observação climática da União Europeia.

Agora, um relatório publicado pela Centro Climático da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, aponta que as mudanças climáticas e o aquecimento global estão fazendo as pessoas viverem mais dias sob condições extremas.

O estudo, que comparou dados de junho de 2023 a abril de 2024 com a média de décadas anteriores, revela que, nesse período de 12 meses, o mundo vivenciou, em média, 26 a mais de calor extremo do que teria vivido sem mudanças climáticas.

Ao todo, cerca de 80% da população mundial experimentou pelo menos 31 dias do que é classificado como calor extremo. São mais de 6 bilhões de pessoas afetadas.

No total, foram registadas 76 ondas de calor extremas em 90 países diferentes em todos os continentes, exceto na Antártida.

Cinco das nações mais afetadas estão na América Latina. Segundo a pesquisa, sem a influência das alterações climáticas, o Suriname teria registado cerca de 24 dias de calor extremo em vez de 182; Equador 10 e não 180; Guiana 33 não 174, El Salvador 15 não 163; e Panamá 12 ao invés de 149.

Já o Brasil teve quase três meses a mais de calor por causa da crise climática. No período analisado foram, ao todo, 83 dias de calor fora do normal.

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