Ministério da Saúde recomenda controlar o uso da vacina BGC enquanto produção não é retomada
Publicado em
23/05/2022
Primeira vacina dada ao bebê ao nascer, BCG, contra a tuberculose, deve ser racionada pelos estados enquanto a fábrica que produz o imunizante não retoma as atividades.
A recomendação partiu do Ministério da Saúde que, no fim de abril, reduziu a quantidade de distribuição da vacina.
Em comunicado, informou que diminuiria a entrega de UM MILHÃO 200 MIL doses para 500 mil mensais nos próximos sete meses.
O ministério também pediu que os estados façam uso racional até a normalização do estoque nacional.
Pesquisa da BB News Brasil nos estados revelou, entre os 17 que responderam, que não há falta de doses, mas alguns afirmaram que precisam se readequar para o período que terá entrega reduzida.
Alguns estados relataram que diminuíram os locais de vacinação e que o esquema vacinal passa a funcionar com agendamento.
Outra medida solicitada aos agentes de saúde é que otimizem o uso dos frascos, que têm duração de seis horas após abertos. Quando não há número suficiente de bebês para imunizar, a sobra do fármaco é descartada.
A única fábrica nacional que produz a BCG e a Onco BCG, para tratamento de câncer de bexiga, pertence à Fundação Athaulpho de Paiva, sediada no Rio de Janeiro.
Desde 2016 sofre intervenções da Anvisa por não respeitar conformidades com as normas e entregar produtos que podem ter risco futuro ou imediato à saúde.
Rádio 2