INSS tem 2,8 milhões de pessoas na fila; maioria espera perícias médicas
Publicado em
05/05/2022
Fila de mais de DOIS MILHÕES 800as MIL pessoas que aguardam decisões a pedidos ao INSS tem estagiários e militares da reserva para tentar desafogar o excesso de solicitações acumuladas.
A alternativa visa melhorar o atendimento, represado durante a pandemia de covid-19, e agravado pela falta de profissionais.
O Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) não tem concurso público desde 2015. Novas contratações para suprir a carência de pessoal é uma das reivindicações da greve dos servidores da categoria.
Boa parte das demandas – cerca de um milhão - é de perícias médicas pendentes, que exigem médicos especializados, assistentes sociais, técnicos e analistas para verificar os processos.
Muitas agências foram fechadas e as que retomaram o atendimento presencial estão sobrecarregadas.
O ministro do Trabalho e da Previdência, José Carlos Oliveira, prometeu que abriria concurso para SETE MIL 575 novas vagas este ano.
Enquanto a solução definitiva não chega, o governo abriu edital de chamamento para SETE MIL militares da reserva para reduzir a fila, apoiados por estagiários e ex-servidores aposentados.
O custo da operação é de cerca de 14 MILHÕES DE REAIS por mês.
Segundo a Federação Nacional dos Sindicatos dos trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social, o déficit estimado é de 23 mil servidores.
Rádio 2