Desemprego tem menor taxa para trimestre desde 2014

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Redação

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01/05/2024

A taxa de desocupação atingiu 7,9% no primeiro trimestre de 2024, registrando um aumento de meio ponto percentual em relação ao trimestre anterior, que se encerrou em dezembro de 2023. Apesar desse aumento, esta é a menor taxa de desemprego para um trimestre encerrado em março desde 2014.

As informações são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua divulgada nesta terça-feira pelo IBGE.

O aumento na taxa de desocupação foi impulsionado por um crescimento de 6,7% no número de pessoas procurando emprego em comparação com o trimestre anterior, o que representa um acréscimo de 542 mil indivíduos em busca de trabalho.

Outro fator que concorreu para o aumento da taxa de desocupação foi a redução da população ocupada do país. Esse contingente recuou 0,8% na comparação trimestral, embora permaneça 2,4% acima do número de trabalhadores encontrados pela PNAD Contínua no primeiro trimestre de 2023.

Para Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, o movimento é sazonal e não anula a tendência de redução da taxa de desocupação observada nos últimos dois anos.

O número de trabalhadores com carteira assinada se manteve estável, totalizando 38 milhões de pessoas. Uma das consequências da manutenção do emprego com carteira foi que o rendimento médio das pessoas ocupadas chegou a R$ 3.123, marcando um aumento de 1,5%.

O total de rendimentos habitualmente recebidos por todos os trabalhadores do país ultrapassou R$ 308 bilhões de reais. O valor, conhecido como massa de rendimento real habitual, atingiu novo recorde da série histórica iniciada em 2012, com aumento de 6,6% na comparação anual.

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