Campus São Gonçalo do Amarante oferta curso superior de Engenharia de Produção
Publicado em
06/04/2021
O Campus São Gonçalo do Amante do Instituto Federal do Rio Grande passará a ofertar o curso superior de Engenharia de Produção, conforme a Resolução 01/2021 do Conselho Superior (Consup) do IFRN. A graduação terá a coordenação do professor Marcus Assunção.
A oferta contará com 40 vagas anuais, sendo 20 com ingresso pelo Sistema de Seleção Unificada (SiSU), cujas inscrições vão do dia 6 a 9 de abril, no Portal do SiSU, e outras 20 vagas por meio de editais da Pró-Reitoria de Ensino (Proen). Marcus Assunção, professor das disciplinas de Logística, detalha o que motivou a oferta do curso, que será o primeiro, na área de Engenharia, a ser ofertado no Norte da região metropolitana de Natal: “Foram diversos motivos. O primeiro foi o fato de nós termos, desde 2013, um curso técnico Integrado ao Ensino Médio na área de Logística, em que uma das verticalizações possíveis seria Engenharia de Produção”.
Outro fator apontado pelo docente foi o interesse de estudantes, observado em uma pesquisa realizada no ano de 2019, no Campus São Gonçalo do Amarante, pelo curso superior de Engenharia de Produção. Como explica Marcus, os alunos, em busca da graduação, acabavam migrando para outras instituições.
O coordenador do curso, que ministrará a disciplina Introdução à Engenharia de Produção, no primeiro semestre, conta que o terceiro ponto a motivar a oferta da graduação foi a presença de oito professores e engenheiros de produção no Campus, o que acaba servindo inspiração para os jovens estudantes.
Um desses é Giselly de Medeiros, de 18 anos. A estudante, que concluiu o curso técnico Integrado de Logística, no Campus São Gonçalo do Amarante, em março deste ano 2021, revela que, durante o curso, passou a se identificar com a graduação de Engenharia de Produção.
Para ela, a chegada do curso superior ao IFRN é uma grande oportunidade. “Fiz dois projetos de Pesquisa na área e daí já queria muito cursar (a graduação) na UFRN. Agora, tendo a oportunidade de ter o curso no Campus, melhora muita coisa para mim, já que é mais perto de onde moro, além de me sentir em casa”, conta a estudante.
Como explica o professor Marcus Assunção, o horário das aulas, que vai das 14h50 às 20h30, foi planejamento a fim de proporcionar aos estudantes a oportunidade de estagiarem no turno matutino. Ao todo, a matriz curricular do curso, atualizada quanto às Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) e em consonância com as melhores atuações do mercado, contém 3.815 horas, sendo divididas entre aulas teóricas e práticas, como mostra o documento.
“Essa oferta vai possibilitar aos estudantes e aos aspirantes a engenheiros que vivem na região um desenvolvimento importante, no que diz respeito às práticas de Engenharia, de novos produtos e à busca pela segurança trabalho nas indústrias ou nos serviços. Inclusive, pode haver o fomento da abertura de novos postos de trabalho concernentes à área, ali na região, o que promoverá seu desenvolvimento sustentável, no que tange a esses novos conhecimentos proporcionados pela Engenharia”, concluiu o professor Marcus.
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