Cadastro positivo está liberado para mediar análise de crédito

Serviços de proteção ao crédito, os chamados birôs como Serasa, SPC, Boa Vista e Quod ,estão liberados para fazer cadastro positivo com dados de instituições bancárias.

A autorização foi publicada pelo Banco Central, no Diário Oficial de 11 de outubro, e passa a valer junto com outros estabelecimentos, do comércio, por exemplo, que fazem a inscrição dos clientes desde julho.

No novo sistema de cadastro positivo, o consumidor é inserido na plataforma de consulta automaticamente. Para sair, é necessário fazer solicitação de exclusão.

Segundo a Folha de São Paulo, não houve troca de dados entre as instituições financeiras, birôs de crédito e empresas. A dificuldade apontada é a adequação dos dados num sistema unificado.

A previsão é de que o ajuste tecnológico entre os alimentadores do banco de dados fique pronta até o fim do ano.

O cadastro positivo é uma somatória de informações sobre pagamentos feitos nas operações financeiras, contas de consumo e compras que tem objetivo de facilitar a análise de crédito.

Pessoas que mantém as contas em dia podem ser beneficiadas pelo histórico de crédito.

Especialistas se dividem ao afirmar que o sistema pode reduzir os juros e a inadimplência, uma vez que alguns consideram que os requisitos para consulta são limitados.

Um deles é a obrigatoriedade de autorização expressa do cliente para permitir a consulta a dados abertos. Nesse caso, os birôs podem enviar a quem faz consulta para concessão de crédito, apenas uma nota do chamado escore e não os detalhes sobre pagamentos.

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