Convênio entre CNJ e cartórios extrajudiciais agiliza doação de órgãos

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Redação

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18/03/2024

O Conselho Nacional de Justiça e os cartórios extrajudiciais farão um convênio para facilitar a emissão dos documentos para autorizar a doação de órgãos.

Um aplicativo no telefone celular vai permitir a certificação da documentação. A medida foi anunciada na sexta-feira (15) pelo corregedor nacional de Justiça e ministro do Superior Tribunal de Justiça Luís Felipe Salomão. De acordo com ele, mais do que desburocratizar, a ação representa um ato de cidadania ao estimular a doação de órgãos.

O Brasil é o quarto país do mundo em número absoluto de transplantes. Ainda assim, cerca de 60 mil pessoas aguardam na fila de transplantes para receber algum órgão. A maioria espera por um novo rim, vindo, a seguir, os transplantes de fígado e coração. 

No ano passado, de cada 1.000 pessoas que morreram no país, cerca de 14,5% foram potenciais doadores, porque tiveram morte encefálica. Mas somente 2,6% tiveram órgãos captados. A principal barreira existente no país é a recusa familiar. Em 2023, mais de 40% das famílias negaram doar os órgãos do ente falecido.

Além disso, nem todos os estados têm estrutura para as cirurgias. Os maiores índices de doadores foram verificados no Sudeste e no Sul do país.

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